Viva o México


Ontem 13 de setembro foi o dia de comemoração da independência do México. E eu fiz um evento para o consulado mexicano que contou com mais de 400 mexicanos convidados. Entre embaixadores, cônsul e outros chicanos.

Confesso que fiquei com um dedinho de inveja, pois como queria também que o nosso país fosse tão fervoroso como eles são. Na realidade o 13 de setembro para o mexicano é como o 4 de julho para os americanos.

Tirando claro, a emoção dos dois hinos que foram tocados, o brasileiro e depois o mexicano, o que me chamou muito a atenção foram os costumes deles estilizados aqui no nosso país.

Comidas, roupas, decoração e mesmo preocupações hierárquicas com os seus dirigentes.

Meninas de mini saia e salto alto acompanhadas de maquiagens fortes era o que mais se via. E os homens mesmo que sem muita opção de grandeza na roupa se percebia sim alguns toques bem mexicanos.

Eu tenho uma vontade grande de conhecer o México e agora trabalhando para uma empresa mexicana talvez aconteça mais rapidamente.

Mas além de admirar a cultura mexicana o que mais me encanta são as crenças com que eles vivem. O amor e arte ligada a morte e ao sofrimento. Vide Frida Kahlo, o melhor exemplo da passionalidade mexicana.

Ele sofrem e querem registrar aquele sofrimento como se quisessem dividir com o povo ao redor ou mesmo até culpá-los.

Eu gosto muito da folk art mexicana, sempre muito trágica.

Porém ao mesmo tempo, o povo mexicano nos passa uma alegria de viver e estão sempre felizes. São autênticos e mantém de alguma sempre as suas raízes.

Talvez até por estarem tão perto dos "gringos" americanos, sejam submetidos a regras além das fronteiras vindo dos yankes. Mas mesmo assim eles não perdem o estilo próprio de viver a vida como ela é e naquele momento.

Dia 13 de setembro, Viva o México...