chutando chinelo...


As vezes insisto em me repetir que adoro sair pelas ruas do meu bairro chutando meu chinelo. E gosto mesmo. Me da a nítida impressão de liberdade dos meus sapatos primeiro e depois liberdade do certinho e do convencional. Mas porque preciso insistir que preciso me libertar do convencional? Talvez seja para defender e levantar uma badeira em prol das coisas simples da vida. Ou seria para distribuir ao mundo em meu marketing pessoal e descolado?

Misturemos as coisas pois as vezes não compreendemos com nitidez a nossa verdadeira concepção e idéia.

Muitas vezes defendemos tal atitude em relação a algo, porém a razão está em nosso subconsciente e o nosso auto ago não nos deixa falar. Ou sequer imaginar, e isto é o pior.

Sim, pior, até sendo bastante dramático neste ponto, porque muitas acontecem em nossas vidas e não temos a força plena para encará-las e preferimos guardá-las para depois. Para quando imaginamos ter força de resolvê-las.

Eu tenho a consciência de algumas destas coisas em minha vida e nem sequer penso em comentar ou sequer pensar. Porém as que mais me apavoram mesmo são aquelas que eu apenas desconfio que posso tê-las. Mas nestas, eu prefiro pular o paragráfo do assunto por aqui.

Me sinto dramático neste assunto, mesmo sendo uma pessoa que não gasta o tempo com coisas que ainda não posso resolvê-las. Porém a minha maior razão da dramaticidade deste texto é para mim mesmo que não tente achar que tudo é perfeito. E na realidade algumas coisas até são perfeitas, porém muito mais coisas estarão sempre com algo ainda a ser completo. Seria uma eterna insatisfação? NUNCA. Apenas me ocupando com idéias mais profundas sobre textos que sequer quero me repetir...