Não defendo causas. Até porque tenho idéias diferentes de várias causas. E algo que me assusta um pouco são como as pessoas defendem as suas causas. Muitos com poder de mídia e da palavra falam tanta bobagem para um multidão que prefiro ficar quietinho sobre determinados assuntos.
Não que eu não tenha as minhas próprias diferenças e interesses. Mas o mundo é de tamanha engrenagem e amplitude que é difícil discurtir algo tão único. Digo que frequento da Daslu a 25 de março em São Paulo e aqui confirmam os meus amigos mais íntimos que não as diferencio a não ser em seus diferentes estilos e preços.
Porém consigo assistir melhor diferentes mundos com as coisas mais simples. Sim, aonde eu assisto pessoas com suas personalidades mais afloradas e distintas em suas roupas e atitudes. Aonde falam o que querem e como querem. Usam os acessórios da maneira que melhor convier e dependendo o sotaque de cada uma, os personagens são ainda mais ricos em informações. Ou mesmo assisto numa senhora oriental nas ruas da Liberdade com um andar lento e sua coluna arcada porém muito mais viva do que em um shopping num bairro elegante.
Não trata-se de uma crítica até porque vivo direto nos dois mundos mas vejo que aprendo mais com aquele que me mostra a verdadeira maneira de me vestir sem pensar no que os outros irão gostar. Naquele que não precisa me agradar pois não irá tirar nada de mim e se realmente se simpatizou comigo me levará para a sua casa. Sou um eterno admirador das pessoas e suas maneiras de ser e se fazerem acontecer. Não sei a verdadeira razão desta minha maneira de ver as coisas, mas é exatamente aonde eu me sinto mais informado e melhor preparado ao enchergar as coisas que a vida tenta nos mostrar... Pois insisto que não adianta os olhos verem se o coração nem sequer sabe distinguir aquilo que se esta sendo visto.
