Brinco que as vezes dependendo do meu estado emocional, me torno uma pessoal levemente claustofóbica. Levemente? Sim, nada que precise de um médico urgente. Isto acontece quando estou com todos os pensamentos me pedindo respostas imediatas eu saio correndo de todos eles. rs.. Sim, eu saio para a rua. Saio para um local aonde eu não tenha um teto sobre a minha cabeça. E neste momento me sinto livre para pensar e procurar respostas para algumas coisas. Sempre usei o exemplo de estarmos em frente ao oceano, aonde poderíamos deixar nossos pensamentos vagarem entre as ondas e nuvens e ficarmos ali quietinho. Quietos esperando eles voltarem e nos cobrarem posicionamento. Mas percebi que quando fico ali a beira mar com uma bela vista , muitas destas cobranças nem voltam. Ou naufragam com tanto ar puro e uma beleza única da natureza ou mesmo quando retornam, eu já sou muito maior para encará-los.
Porém vivendo em cidades sem mar como a minha e que não tem esta imensidão azul, percebo que preciso apenas que eu não possua nada sobre a minha cabeça neste momento. E olha que nem chapéu e nem boné, rs.... Pois acima de mim, os céus seriam os nossos horizontes. Por isto me intiulo uma pessoa claustofóbica de tempo e espaço. E sobre o tempo? Nada é pior que viver num trânsito aonde você se sente preso quase como se estivesse num elevador...
