filmes...




Sou um cineasta quase frustrado. Quase porque tenho inúmeros roteiros já definidos em minha mente, porém nunca os coloquei em prática, e nem os exibi em telas grandes.


Chego ao ponto de ir ao cinema ou mesmo em casa em DVDs assistir a filmes e não prestar atenção nas histórias pois estou entertido com a edição, fotografia e luz destas películas.


Gosto de todos os tipos de filmes. Dos enlatados americanos, pois ninguém tem o melhor efeito especial e nem tanta qualidade em som e imagem como eles. Viajo da Europa ao sertão nordestino com histórias que poderíamos apenas mudar de endereço e legendas.


Vejo desde Julia Roberts a Fernanda Monetenegro como divas da dramaturgia cinematográfica. Porém cada um tem o seu próprio conceito. Consigo identificar o barulho do estilhaço de um tiro num filme francês como a passionalidade dos espanhóis em suas películas recheadas de belíssimos papéis de parede. De Almodovar a Tarantino que se encontram no valor do trash e kitsch do espanhol á mais bela arte de se matar como em todos os Kills do americano. Seja numa kombi da pequena Sunshine aonde famílias se encontram para lavar a roupa suja de toda uma vida até a beleza de envelhecer de Elsa e Fred. Aonde não devemos ter medo de viver.


Filmes com fundo de Pipas e amizades até as loucas aventuras de Borat.


Quem cria e depois assisti a sua arte deve explodir de excitação a cada cena passada. E para nós que apenas somos meros expectadores, aproveitamos para nos colocar em algumas das cenas que acreditemos ser tão real que até choramos. Parabéns a todos aqueles que com sua capacidade de criar nos fazem sorrir, chorar e as vezes mudar as nossas próprias vidas com as suas lindas histórias...