expectativas.. e expectativas...


Começo ano após ano me dizendo que tenho que controlar melhor as minhas expectativas em relação as pessoas. Até já entendi e compreendi direitinho. Testei, mesmo sem querer, que quando consguimos administrar as nossas idéias sobre as pessoas, podemos contemplar o prazer da surpresa. Sim, pois se esperamos algo numa intensidade menor e o que recebermos for médio, já seremos surpreendidos. E perfeito, nos vem aquele breve porém gostoso sorriso de sermos surpreendidos.

Porém quando nada disto é conquistado ou mesmo controlado, o negócio é mais intenso e complicado do que eu mesmo gostaria.

Sobre a idéia de fazermos aquilo que gostaríamos que fizessem por nós, ou mesmo nos sentirmos menos amado pelo afeto que nos é oferecido, não é nem perto o que realmente gostaríamos que fosse.

Nos medicarmos com gotas de florais seria uma idéia ou mesmo nos tentando dispersar com outros afazeres e desejos. Mas quando insisto em administrar melhor esta coisa que nos faz ser muitas vezes impulsivos, me sinto como um peixe proibido de nadar. Pois o real sentimento é ser e fazer o que o nosso coração nos manda fazer. E será que de repente, lá meio que ainda longe, esperamos algo certo mas da pessoa que não é a certa?

Até quando devemos mudar a maneira de pensar para uma conquista? Talvez as vezes a nossa impulsão nos faça perder oportunidades sim, mas muitas destas oportunidades nos são apresentadas sempre num futuro próximo como um erro que não era totalmente meu.

Por isto falo o que eu penso e desejo de alguém. Uso a razão para alguns momentos que sei que não estou agindo com um certo dissernimento. Mas quando razão e emoção se encontram e ainda estão ali comigo, corro 3 dias daquilo que eu acreditava ser bom para mim. Ou mesmo para ser chamado de meu. Pois a minha compreensão ainda esta aquém daquilo que realmente me faria bem...