Ano novo novamente...


Olha eu aqui passando mais um ano escrevendo... Estou feliz em ter iniciado este blog com idéias e discussões minhas que não consigo muitas vezes entendê-las ainda dentro de minha cabeça. Então eu as falo e escrevo para poder ter certeza do que realmente estou pensando e analisando naquele determinado momento. Pois pensamentos são confusos e palavras mais claras e também podem ser ouvidas, possibilitando ter testemunhas do que falamos...

Mas o que mais me deixa feliz em estar escrevendo é quando pessoas me cobram mais coisas para lerem ou mesmo chegarem até mim para discutir determinados assuntos.

Insisto que não sou o senhor das palavras como alguns foram senhores dos anéis. Mas acredito na idéia de que quanto melhor resolvido eu for comigo mesmo, deixarei fluir melhor as coisas e idéias que me venham em determinados tempos e espaços...

Por isto insisto em não ser crítico com o que vejo ou mesmo sou informado. Não sei a razão de nada, a não ser pelas coisas iniciadas por mim mesmo. Sim, a razão de cada um é somente o próprio indíviduo que deve saber. Seja através de palavras ou mesmo em atitudes doces ou extramamente grosseiras... Depois de uma vez em que eu assisti um acidente graças a um motorista que travessou sinal vermelho e eu corri criticá-lo por ter me assustado que seria eu o veículo a ser acertado, ouvi de longe uma voz dizendo... "alguém aqui nunca atravessou um sinal vermelho???" As mesmas pedras que levantei, eu as soltei... E hoje em várias questões que tento novamente levantar uma crítica, corro me perguntar se nunca fiz algo parecido. E quase sempre, lá estou cabisbaixo aceitando e soltando a ira que até ali se transformaria num material pesado e que machucaria quem estivesse ali ouvindo...

Por isto, não que eu queira me canonizar o próximo santo brasileiro, mas tentar se policiar para nao ter o peso da consciência é um bom exercício individual a ser feito... Não atire a primeira pedra, ela poderá voltar contra você... e mais, o instante deste perdão mútuo, alivia imensamente, pois além de você não ser o mal reprovador, percebe-se que você também é normal nos seus íntimos erros...