passo a passo


Eu escrevo e tempos depois volto a ler o que escrevi. E fico analisando em que momento eu me encontrava naquelas idéias ali escritas. E isto me faz repensar de como as coisas passam tão rapidamente em nossas vidas e muitas destas vezes se não printarmos num papel nunca mais iremos lembrar que existiram.
E claro, se neste momento de leitura, aquilo que já escrevi teve um ponto sequer positivo ou mesmo melhorado, ido em frente, já é perceptível que no mínimo cresci.
Se escrevi sobre amores, encontros e desencontros, algo neste momento já deve ter desalinhado. Ou ido ou esquecido. Ainda sofrido ou mesmo conquistado.
Mas é muito bom. Pois insisto que dentro destas atribulações diárias que vivemos em nossos dias, dentro de uma tecnologia que nos faz andar e viver mais rápido, ainda existe o pé no chão. Sim, o mundo da sensibilidade que ainda não foi tocado por Pentiuns ou hardwares... De uma sensibilidade que até pode ter origem de vidas passadas, mas estão ali para nos fazer frear ansiedades e nos questionar sobre as coisas simples e belas da vida. Nos fazendo viver cada passo e conquistar cada degrau...