Quantas vezes em nossas vidas somos chamados de animais... algumas de uma forma boa e carinhosa e outras vezes que nem ousamos pedir para repetir o tal do elogio.
Mas independente da educação e intenção, muitas vezes acabamos mesmo sendo rude com alguém. Mesmo que a princípio e contra os nossos próprios príncipios, sempre deixamos escapar uma pérola da não educação contra alguém.
Mas e como consertar tamanho erro ao alheio? A unanimidade vai dizer para correr e pedir desculpas. Perfeito. Pelo menos seguiu a multidão. Mas será que a sua consciência esta bem clara de que você estava realmente errado? Pois repetir o pai nosso na igreja não necessariamente quer dizer que você esteja pensando em Deus enquanto esta rezando.
E menos ainda quando elogiamos a comida de quem te convidou para almoçar ou jantar, mesmo que você esteja a ponto de correr ao toilete para devolver.
Porém para mim, errar é humano sim. Insisto em dizer que não recebemos uma caixinha de instruções ou mesmo uma kamasutra da educação. Mas se erramos e percebemos logo depois, entendo que nos conscientizamos que precisamos parar e pensar antes de agir daquela determinada forma. Agora na minha humilde análise antes do verdadeiro arrependimento está o tempo que se levou do ato até as palavras de desculpas. Entendo que se eu erro e na hora assumo e corro tentar me redemir, demonstra para mim mesmo que eu estou muito bem. E posso até ser quase canonizado. Mas se o tempo se passou muito do ato, tenho as minhas dúvidas. Pois apenas falar e pedir desculpas podem ser apenas para apaziguar uma situação.
Por isto caros colegas rudes, grossos e mal educados, testem-se na real. E vejam se na realidade a sua atitude não tinha um fundo de verdade e sentimento. Pois independente se você magoou alguém é porque no mínimo você também pode ter sido agredido antes de alguma forma.
Sem levantar bandeira nem para a educação primorosa de um monge beneditino e nem na vaia de uma torcidade enfurecida. Mas as vezes tendemos ser santos sem causa mesmo...
