caminhando...







Talvez eu seja um mix daqueles que ainda mandam flores e que quer casar e ter cachorros.
Sim, aquela linda histórinha de amor, aonde uma bela Lua acompanha o tal romance até ao entrar no portão daquela casa da Branca de Neve... e os quase sete anões hospedados por lá.
Comento inúmeras vezes para aqueles que dividem o meu metro quadrado, que quanto maior é o nosso mundo de conhecimento, e aprendizado, muitas vezes é maior o nosso mundo de dúvidas e conflitos.
E eu ainda já ter tido globalizado o meu gosto de pessoas, lugares e momentos, procuro frear tudo e viver aquilo que me rodeia naquele exato instante.
E nesta freada, lá estou com um sorriso bobo e despretensioso nos lábios.

Recentemente caminhando pelas ruas do meu bairro me deparei numa silenciosa felicidade. Sim, sem aquelas gargalhadas nervosas e estridentes. Como naqueles filmes dublados aonde a voz e os lábios do ator não estão em mesmo compasso. Mas eu ali sózinho sorria como se algo muito grande estivesse acontecendo. Mas era apenas a sensação e felicidade de se estar ali, em convívio das pessoas que eu mais gosto e admiro. Isto foi uma sensação de conquista. De ter conquistado a paz interior e de ter feito um interior dentro do meu gigante universo.
É no sentido de apertar com os pés o freio do carro e aquele mundo que imaginamos e queremos, estar diminuindo em velocidade e nos deixando apreciar melhor a paisagem em seu redor.
Sorrisos despretensiosos são aqueles que sorrimos e nos questionamos a razão. E a resposta vem no sentido de apenas se estar bem!