nóis na fita...


nóis capota mas não frea...

Como vivemos num mundo tão grande e complexo. Tribos em lugares e momentos diferentes.
Tenho falado muito com alguns amigos sobre não estarmos abertos de corpo e alma para um mundo paralelo que vive ao nosso lado e nem percebemos.
Sim, lugares, pessoas e momentos que acontecem principalmente numa cidade gigante como a nossa e nós ali dentro de nosso cercadinho.
Ou seja no bairro que vivemos, no círculo de amigos que mantemos ou mesmo nas baladas que frequentamos. E de repente nos deparamos ao sair de manhã cedo de uma festa, pessoas correndo numa ciclovia ou mesmo ainda na mesma manhã aonde estamos nos recompondo, pessoas que acabaram de acordar e estão ali no seu cafézinho matinal.
Quando eu viajo eu gosto muito de fazer um programa totalmente nada de turista. Posso claro, na primeira ida a Paris, visitar os pontos turísticos, mas gosto realmente de ver o que se passa no dia a dia das pessoas que vivem nestes lugares. E imagino isto para um turista vir a São Paulo. Sim para aonde um conciérge de um bom hotel os mandaria. Para o Masp? Daslu? Pinacoteca, Santos, ou qualquer outro lugar? Não são ruins para a sua primeira estadia em Sampa... mas conhecendo algum de nós, aí sim, iriam colocar o pé na brasa para não dizer na jaca e com certeza iríamos a lugares inusitados e diferentes.
Quando estive em Praga o meu maior desejo era pegar um circular a noite e descer no último ponto. Sim, sem falar o idioma deles e o inglês deles na época ser tão ruim quanto o meu... seria uma experiência única. Não consegui embarcar no tal ônibus...
Porém já estou saindo um pouco do meu cercadinho de onde moro e visitando alguns lugares e estou adorando tudo isto....